A rinite alérgica é a inflamação da mucosa nasal perante a exposição a determinados alergénios, tais como os ácaros do pó, pólen, gramíneas, pelo de animais, entre outros. Tanto as alergias sazonais como as que ocorrem durante o ano podem desencadear rinite alérgica.
Os principais sintomas são obstrução nasal, secreção nasal aquosa, espirros e prurido (“comichão”) no nariz, olhos e garganta. Estes sintomas podem ser acompanhados de tosse, desencadeada pelas secreções que escorrem para a garganta, lacrimejo e dor de cabeça.
O diagnóstico é realizado sobretudo com base em sinais e sintomas sugestivos ou através de análises sanguíneas específicas ou testes cutâneos.
A gestão e o controlo da doença começam na prevenção. Devem ser identificados os alergénios que desencadeiam os sintomas e evitar-se a exposição aos mesmos.
Para alívio da obstrução nasal deve ser feita lavagem nasal com irrigação de soro fisiológico ou água do mar. Quanto ao tratamento sintomático, o mesmo inclui fármacos anti-histamínicos e anti-inflamatórios, orais ou tópicos (sprays nasais).
A eficácia do tratamento e o controlo da doença devem ser monitorizados. No caso de não haver melhoria dos sintomas com as medidas instituídas (preventivas e farmacológicas), se tiver febre, falta de ar ou se existirem alterações nas características das secreções nasais, deve recorrer ao seu médico de família.

Marta Batista, médica interna de Medicina Geral e Familiar da USF Senhora de Vagos

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