Nova reorganização de trânsito está a ser ultimada pelo executivo e proíbe pesados na rua Padre Vicente Maria da Rocha e na da Banda Vaguense
A Câmara de Vagos vai retirar, em breve, o trânsito de pesados do centro da vila. O anúncio foi feito por Silvério Regalado, presidente da autarquia, na última sessão da Assembleia Municipal. Segundo o autarca, a circulação de camiões passará a ser proibida, a partir do próximo mês, na rua Padre Vicente Maria da Rocha e na rua da Banda Vaguense.
Silvério Regalado aproveitou algumas queixas sobre a circulação de veículos pesados na malha urbana da vila para fazer o “pré-anúncio” de que o executivo camarário irá aprovar, “até janeiro, uma reorientação do trânsito pesado nas ruas do centro de Vagos”. “Desde já, anunciar aqui que é esta a nossa ideia, que já está a ser desenhada. Neste momento, já estamos na fase de aquisição da sinalização”, adiantou o edil, esclarecendo que o trânsito de pesados vai passar a ser proibido na rua Padre Vicente Maria da Rocha e na da Banda Vaguense.
Após as alterações entrarem em vigor, os camiões passarão a poder circular, exclusivamente, pela “rua de Cantanhede e pela rua das Matas, entrando na rua dos Cardais”. De acordo com Silvério Regalado, a alternativa encontrada “não é perfeita, uma vez que vai incomodar as pessoas que vivem nessas ruas, mas não há uma solução perfeita enquanto não tivermos a obra de ligação da A17 à Zona Industrial de Vagos”.
Em relação à ligação com a zona industrial, o presidente da autarquia deu nota, também, que o lançamento do concurso para essa empreitada estará, igualmente, para breve. Prova disso é que já existe acordo para a aquisição de “405 parcelas, das 468” necessárias para construir o traçado em causa.
Na sua intervenção, na Assembleia Municipal, Silvério Regalado deu ainda nota de que a rua Padre Vicente Maria da Rocha vai encontrar em obras, em 2024. A empreitada encontra-se, atualmente, em fase de finalização do projeto, em conjunto com a AdRA (Águas da Região de Aveiro) – uma vez que inclui a requalificação de toda a estrutura da rede de água e saneamento, “desde o BPI, até ao final do Lombomeão”.
S.F.
