O CANTINHO DE JOÃO FERREIRA
Ao surgir a 1ª edição da 2ª série, que foi de 20 de agosto de 1974 até dezembro de 2014, o jornal “Eco de Vagos” não tinha diretor, mas uma Comissão Diretiva formada por: Manuel de Oliveira Pereira, Alexandre Claro Loff e Victor Queirós e uma Comissão Administrativa, formada por: José António Martins Rei, Mário Mesquita e Samuel dos Santos Grande. Além dos membros das comissões, colaboraram no 1º número, em 20 de agosto de 1974 diversos colaboradores de entre os quais este modesto colaborador do atual “Eco de Vagos”. Algum tempo depois do início da 2ª série em virtude do serviço militar e outros serviços foram forçados a deixar o jornal vários elementos das comissões. Em 1976, Mário Lacerda Cunha e António Carlos Ferreira iniciaram-se como colaboradores, juntamente com Horácio Dinis, de Calvão, Eng.º Carlos Souto, António da Silva Dionísio e Mário Mesquita. Eduardo Jaques foi colaborador durante alguns meses. Outro colaborador foi A. Costa, com alguns artigos de entre os quais “O Espeto de Papel”. Com os anos 80, quando J. Ferreira já era o proprietário do jornal surgiram: João Pedrógam, Rui Rufino, A. Vasconcelos, Basílio de Oliveira, Manuel Carramilo, Joaquim M.C. Carlos, Manoel D’Almeida. Colaboraram durante anos António Vieira, Silva Peixe, Quintino Teles, João Simões das Neves (Pai), José do Amaral, João Correia, Margarida Amaral, Rui Vitorino, Júlio Vizinho, Eduardo Sá, Fausto Almeida , Manuel Libório, o estudante Martins. Em 1990 surgiram os colaboradores António do Carmo e Pedro Filipe, seu irmão, de Aveiro, Nazaré Marques, da Murtosa e Jane Branco, de Cacia. Também deu colaboração durante anos Luciano Ferreira dos Santos, de Anadia, Carlos Costa Campos Oliveira, e mais tarde Dora Santos. Colaboraram também Rodolfo C. Vidal, Domingos Amador, David M. Rocha, Cristina Ferreira, Humberto P. Silva e diversos outros e outras por uma ou outra vez. O “Eco de Vagos” foi impresso desde o início da 2ª série em diversas tipografias. Lembro que João Simões das Neves (Pai), colaborou para além dos 90 anos de idade e até se publicou um poema que findava assim: ” Mas vai haver eleições/ Não me queiras causar danos/ Espera aí morte matreira/ Muito em breve irás mandar/ Mas domingo vou votar/ E farei noventa anos/ Logo na segunda feira”. Recordo que o “poeta marinheiro”, Silva Peixe quando estava quase a deixar o mundo escreveu isto: “E agora Silva Peixe, meu teimoso/É tempo de a caneta ires pousar/ Para que serve um pau tão carunchoso/ Se não pode ser trave em nenhum lar?”
Na foto entre outras pessoas está o aniversariante João Simões das Neves (Pai) e também estou eu e minha esposa, já falecida.
Muitos dos antigos colaboradores já não fazem parte do número dos vivos como se compreenderá.
Termino dizendo que J. Ferreira foi o único proprietário e diretor no decorrer da 2ª série, pois o “Eco de Vagos” foi apenas registado em abril de 1978, no Palácio Foz, em Lisboa. Atualmente o “Eco de Vagos” como se sabe pertence à Santa Casa de Misericórdia de Vagos.
João dos Santos Ferreira