ECO DA SANTA CASA

“Quando for velho “

Não devemos ter medo de ficar velhos.
Devemos ter medo da inércia, da falta de atividades, do abandono, da solidão, da incapacidade e da doença, da ausência de autoestima, da ausência de projetos de vida, de ambições…
A nossa preocupação deve ir ao encontro da melhor forma de VIVER.
Não posso apoiar-me nos filhos e netos porque eles vão tendo o seu percurso, fazendo as suas caminhadas pessoais e profissionais.
Vou pelo contrário, aproximar-me dos meus amigos, aqueles que estejam no mesmo “barco”, que entendam os meus anseios, aqueles, com os quais posso trocar ideias, conhecimentos, aventuras, compartilhar alegrias, tristezas, partilhar as minhas emoções.
Estamos vivos, necessitamos de afetos, compreensão, sentirmo-nos valorizados e não estigmatizados, deixarmos de ser os “aposentados e inválidos”, mitos que são criados. Qual quê?
A nossa consciência está bem alerta e presente, sabemos bem o que queremos e para onde queremos caminhar. “Mente Sã em corpo São”
Não ao stress, manter as relações de amizade e sociais antigas, procurar grupos de atividades com o qual me identifico, manter-me atualizado dos avanços da ciência, do mundo, da política, dos novos progressos.
E principalmente gostar de mim.

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