NO CONCELHO

Ouviram-se histórias na Rota das Cigarras

Iniciativa integra o programa cultural em rede “Cultura 3×4”, que une Vagos, Tábua e Anadia

As histórias não são só para ser contadas a crianças e os adultos também podem ser destinatários das mesmas. Foi essa a proposta da Rota das Cigarras, que decorreu a 6 de agosto, na Azenha da Ti Luísa, no Boco, e na Casa Museu de Santo António de Vagos. Para deleite dos presentes, três contadores de histórias fizeram-se ouvir, num momento cultural fora do comum que aconteceu no âmbito do projeto “Cultura 3×4”.

A primeira sessão da Rota das Cigarras aconteceu de manhã, na Azenha da Ti Luísa. E a segunda, à noite, na Casa Museu. Ambas consistiram em momentos de narração oral, proporcionados pelas associações “Chão Nosso” e “Ouvir e Contar – Associação de Contadores de Histórias”.  

António Fontinha, Cristina Taquelim e Luís Correia Carmelo foram os contadores de histórias presentes. O primeiro encontrou a sua vocação em 1992 e tem na base do seu repertório contos de tradição oral portuguesa, sendo dinamizador, ao longo dos anos, de milhares de sessões de contos para públicos diversos. Cristina Taquelim é mediadora de leitura, contadora de histórias e bibliotecária, trabalhando há mais de 25 anos em repertórios da literatura e da tradição oral portuguesa. E Luís Correia Carmelo conta histórias desde 2003, em bibliotecas, escolas e associações, entre outros cenários, tanto em Portugal como no estrangeiro.

A Rota das Cigarras integrou o projeto em rede “Cultura 3×4”, que tem como objetivo desenvolver o património cultural, material e imaterial das regiões de Tábua, Anadia e Vagos. A iniciativa é apoiada por fundos da União Europeia, comparticipada a 100% pelo FEDER e cofinanciada pelo Programa Operacional Regional – Centro 2020.

S.F.

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