NO CONCELHO

O MÊS DE JUNHO E A NOSSA ASSOCIAÇÃO

NOTAS…SOLTAS BANDA VAGUENSE FILARMÓNICA VAGUENSE
1860 – 2025: 165 anos de Música, por Vagos



O mês inicia-se com as Festas do Município de Vagos, durante as quais a Banda Vaguense fará o acompanhamento musical das procissões de domingo de Espírito Santo e de segunda feira – esta a que trará a imagem da Nª Sr.ª do seu santuário para a Igreja Matriz de Vagos.
Na noite dessa segunda feira, 9, haverá um concerto da Banda Vaguense, com o guitarrista Armindo Fernandes e outros artistas de Vagos.
Nos dias 13 e 15, no vizinho lugar de S. António, lá estará a Banda Vaguense a abrilhantar a festa deste estimado Santo.
Dia 25, no lugar do Fontão, a Banda Vaguense fará os habituais serviços na festa anual de S. João, outro Santo muito estimado pelas nossas gentes.
Como é sabido, passa no dia 24 de junho do corrente ano o 165º aniversário sobre a primeira atuação em público da Banda Vaguense, durante uma singela festa a S. João, realizada em Vagos pelos devotos dessa época, no já longínquo ano de 1860.
De seguida, no dia 28, a Filarmónica leva a efeito no auditório do CER, a Audição Final do ano letivo da escola de música da nossa instituição. Este evento é aberto a toda a comunidade.
A culminar os festejos de aniversário da Filarmónica Vaguense, teremos em Vagos mais um Encontro de Bandas, a 29, em que o ponto alto será o concerto na Vila com a intervenção da Banda Vaguense, da Banda Amizade, de Aveiro e da Banda da Quinta do Picado.


Efeméride: a Festa de Vagos em 1985
Em Maio de 1985, eu fiz parte integrante da Comissão Organizadora da Festa anual de Vagos, composta também pelos seguintes mordomos: João Francisco Sarabando, Jorge Luís Oliveira, Paulo Gravato, Carlos Ribau, João Batista Ribeiro, Carlos Miguel Sarabando e Laurindo Camelo ( já lá vão 40 anos… ).
Transformamos completamente a programação habitual da festa, tendo introduzido o conceito de cada dia de festa respeitar um estilo musical:
1º dia: música coral – Orfeão de Vagos e Orfeão da Universidade de Aveiro;
2º dia: folclore – Ranchos do Santo António de Vagos, de Santarém, de Santa Marta de Portuzelo e o Cancioneiro de Águeda;
3º dia: Filarmónicas – Banda Vaguense e Banda da Força Aérea Portuguesa. (O concerto desta banda estava programado para a noite. Pouco depois do mesmo se ter iniciado, desabou uma intensa e demorada chuvada, que obrigou ao encerramento de uma atuação tão aguardada pela imensa multidão presente);
4º dia: musica tradicional portuguesa – Grupo Raízes, de Braga, e Ronda dos 4 caminhos, de Lisboa (os dois agrupamentos que gozavam de mais fama).
Encerramento: Orquestra Ligeira da Região Militar do Centro e Serenata de Coimbra.

Por essa altura, as festas eram suportadas pelos peditórios que as comissões de festas faziam porta a porta e pelo subsídio atribuído pela Câmara.
Nesse ano, a presidente da autarquia propôs-nos que a inauguração do novo quartel da GNR constasse do programa dos festejos, e incumbiu a nossa comissão de contratar o beberete para os convidados, ficando a autarquia com a obrigação de pagar diretamente ao restaurante a despesa inerente.
Entretanto, um dos nossos elementos era deputado municipal e discutiam-se na Assembleia Municipal assuntos muito fraturantes. Quando chegou a hora do restaurante pedir o pagamento do banquete, a presidente recusou-se a pagar a conta “porque aquele deputado – nosso colega – fazia forte contestação às políticas seguidas pela autarquia”.
A situação prolongou-se teimosamente e só com a intervenção de alguns vereadores a autarquia mandou liquidar a dívida!…


Votos de muitas “Notas…Soltas” nas nossas vidas.
José A. Almeida

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