A cidadania exerce-se na igualdade e não na subserviência.
A cidadania exerce-se na igualdade e não na altivez.
A cidadania exerce-se na capacidade de servir e não na servidão.
A cidadania exerce-se na capacidade de servir e não na procura de proveito próprio.
A cidadania exerce-se na igualdade e não na opulência hierárquica.
A cidadania exerce-se na responsabilidade que imperativamente se assume quando outros nos escolhem para os ajudar.
A cidadania exerce-se quando se ouvem todos, seja aqueles que nos escolheram sejam aqueles que não o fizeram.
A cidadania exerce-se não denegrindo ou menorizando outros cidadãos.
A cidadania exerce-se sem jogadas de bastidores, fintas, rasteiras ou má-fé.
A cidadania exerce-se sem conspirações.
A cidadania exerce-se sem a vontade da vitória ou da glória.
A cidadania exerce-se sempre com o princípio de que o outro cidadão não nos quer mal.
A cidadania exerce-se exigindo a cidadania do outro.
A cidadania exerce-se com o assumir a responsabilidade de servir.
A cidadania exerce-se na igualdade, independentemente de etnia, credo, género, idade, diversidades ideológicas desde que pacíficas e pacificadoras, diferenças físicas ou cognitivas, capacidade financeira ou da quantidade ou valor de bens possuídos.
A cidadania exerce-se no respeito pela liberdade do outro.
A cidadania exerce-se na fraternidade.
A cidadania exerce-se percebendo quem exerce a cidadania.
A cidadania exerce-se escolhendo para servir quem demonstra cidadania.
Paulo Gil Cardoso