O Dia do Pai, nunca pode ser esquecido! Os homens que mais marcam a nossa vida, a missão de uma vida: ser pai… Neste dia, os senhores, pais, do Centro de Dia, tiveram uma tarde diferente. Saímos para tomar um cafezinho e partilhar à mesa do Café as histórias que mais se destacam na sua vida enquanto pais. Entre gargalhadas e lágrimas, enchemos a alma de ânimo.
Também festejámos a chegada da Primavera, relembrámos que é época de renovação, de cor, de olharmos para as surpresas que a Natureza nos traz, com um encanto renovado. Como é habitual, empenhámo-nos em decorar a nossa casa a preceito! Desde árvores a flores, este ano temos um céu cheio de andorinhas a embelezar o nosso salão.
Os utentes do Centro de Dia gostam sempre de presentear as crianças do Pré-Escolar com as suas artes. Desta vez, após a preparação de um cenário, as máscaras e alguns ensaios (poucos, que nós gostamos mesmo é de improvisar!), apresentámos um teatro: “O Coelho Afonso”. A história do coelho que procurava um amigo com quem pudesse correr e saltar, mas apenas encontrava animais capazes de rastejar, voar, trepar, nadar… Não conseguiam fazer o mesmo, mas a amizade uniu-os, porque embora não tenhamos todos as mesmas capacidades, podemos criar laços e aprender uns com os outros. A diferença é uma riqueza!
Finalmente, no dia 16 de abril, aconteceu a tão esperada Viagem de Finalistas dos meninos do CATL (Centro de Atividades de Tempos Livres). A Viagem foi ao Porto, mas alcançou o mundo todo! As crianças tiveram a oportunidade de explorar os Descobrimentos Portugueses através da sua visita à exposição interativa “World of Discoveries”. A aventura começou na BETEL. Bem cedo, reunimo-nos na Instituição e seguimos de autocarro para Aveiro, onde apanhámos o comboio para o Porto. Lá continuámos o nosso caminho rumo à nau que nos levaria pelo mundo, como em tempos os portugueses destemidos, que ousaram sair à descoberta. Foi muito divertido, pudemos perceber tudo, tudinho: como construíam as naus, como se orientavam, como se vivia dentro dos barcos, como era encontrar as terras então desconhecidas, até as especiarias nós pudemos tocar e cheirar… Como lemos por lá, “Houve um tempo em que fazer-se ao mar, era a coisa mais aventurosa que se podia fazer, o equivalente renascentista de ser astronauta”.
BETEL