NO CONCELHO

AINDA SOBRE O CONCERTO DE PÁSCOA 2025

NOTAS…SOLTAS BANDA VAGUENSE FILARMÓNICA VAGUENSE
1860 – 2025: 165 anos de Música, por Vagos


Conforme anunciamos no número anterior, na noite de 12 de abril passado, a igreja de Soza encheu-se por completo, pelas 21h, para desfrutarmos de mais um espetáculo magnífico, bem inserido na quadra religiosa que se assinalava.
A abertura do concerto esteve a cargo do Coral Infantil Santa Cecília de Calvão, que nos apresentou duas peças: Ubi Caritas, de Taizé e Regardez l`humilité de Dieu.
Seguiu-se o conceituado Grupo Coral Santa Cecília, de Calvão, dirigido pelo Maestro Jorge Pires Ferreira (desde agosto de 2024).
Fomos brindados com as peças “O Bone Jesu”, de Estevão de Brito e “Stabat Mater”, de Giovanni Palestrina.
Seguiu-se a Banda Vaguense, (como sempre competentemente dirigida pelo seu maestro Leonel Ruivo). Começou por interpretar “Juan el Bautista”, de David Rivas Dominguez, a qual tenta descrever momentos da vida do santo: “O rio Jordão e o batismo de Cristo; pregar a palavra de Deus, o profeta esperado; a dança de Salomé; a decapitação do Batista e a mensagem imortal”.
Após breve pausa, os músicos transportaram-nos para a “Divina Comédia”, durante a qual fomos envolvidos por quatro momentos musicais: “Inferno, Purgatório, Ascensão e Paraíso”.
Apesar de não ser acompanhada por imagens, durante toda a atuação da Banda os ouvintes imaginaram-se sentados numa grandiosa sala de espetáculos, durante a projeção de um dos muitos e empolgantes filmes bíblicos que o mundo jamais esquecerá.
Na última parte, aos músicos juntou-se o Grupo Coral Santa Cecília.
A primeira obra foi “Panis Angelicus”, de Cesar Franck, com arranjo de Michel Rondeau.
Foi solista, o primeiro tenor do Grupo, João Manuel Frade.
Esta curta peça sacra é, na verdade, um verso de um hino mais longo (em latim), cujas palavras foram compostas por São Tomás de Aquino, no século XIII.
A inesquecível noite terminou com a peça “Hallelujah Chorus”, de G.F. Handel, com arranjo de Michel Rondeau.
O texto deste “Aleluia” vem do livro de Apocalipse, no Novo Testamento.
A primeira apresentação em público ocorreu em Dublin, Irlanda, no dia 13 de Abril de 1742 (precisamente há 283 anos).
Todos os artistas que atuaram foram homenageados com enormes salvas de palmas pelas pessoas que aproveitaram esta ocasião de os ouvir e os maestros receberam ramos de flores.

A organização do evento esteve a cargo da Filarmónica Vaguense e do Grupo Coral Santa Cecília de Calvão, com os apoios do Município de Vagos, Paróquia de S. Miguel de Soza, Junta de Freguesia de Soza e Confraria Sabores da Abóbora.
Na assistência, também estiveram presentes o Sr. Padre Nicolau e o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Soza.
Igualmente esteve presente o Sr. Pablo, representante da Real Cofradia del Santo Entierro, de Zamora, confraria responsável pela habitual contratação da Banda Vaguense para atuar na Semana Santa dessa cidade espanhola.


A BANDA VAGUENSE NO CONCURSO DE BENAVENTE, Espanha
A Banda Vaguense, nos últimos anos, participou nalguns concursos nacionais e no estrangeiro:
Em 2014, no V Concurso Nacional de Bandas obteve o 3º lugar e no Concurso Filarmonia D’Ouro recebeu um Certificado de Excelência
Em 2015, no II Certamen Internacional de Bandas Harmónico Zamora, Espanha, onde alcançou o 1º Prémio
Em 2016, no XVII Certame Internacional de Bandas de Vila de Aranda – Espanha, onde recebeu uma Menção Honorífica e Prémio Especial de melhor maestro
Em 2017, no World Music Contest de Kerkrade, Países Baixos
Em 2018, no Concurso Filarmonia D’Ouro arrecadou o 3º lugar
Agora, prepara a sua participação no VIII Certamen Internacional de Bandas de Música “Ciudad de Benavente”, em Zamora, Espanha, que se vai desenrolar nos dias 5 e 6 de julho próximo.


PAGAMENTO DE COTAS DE ASSOCIADO
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Endereço: filarmonicavaguense@gmail.com


Votos de muitas “Notas…Soltas” nas nossas vidas.
José A. Almeida

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