Era um botão, pequeno, pequenino, de flor…
Uma flor como nunca tinha visto igual,
Branca, de um branco imaculado,
Com pétalas de veludo e brilho de estrelas…
O sol, a chuva, a brisa, cortejavam o seu esplendor,
As borboletas, as abelhas e outros tantos insetos deleitavam-se no conforto daquelas pétalas…
Como eu gostava de contemplar aquele cenário, …
Ali, sentada, o tempo parecia parar, parecia uma eternidade passar…
Um dia cheguei, sentei, e, fiquei, como em todos os outros dias, a contemplar…
E, por um momento, senti-me voar, também eu, para pousar numa daquelas singelas pétalas…
Como se aquele sonho que toda a criança tem, desejo de voar, tivesse, finalmente chegado, voei! UAU!
Voei até ao colo daquela pétala!
Que conforto, que terno, suave e doce colo!
(estávamos na primavera e, na “minha” ERPI, há uma serie de vasos de flores, mas nenhuma tão bonita como aquela, singela)
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